O tempo se esvai dilaceradamente, ela já com a alma renovada se mostrou desesperadamente disposta a colocar seus rios de lágrimas pra fora, conforme seus olhos ordenavam. Mas, ela já tentara se conformar e deixar a dor sair parar entrar de vez a saudades.
De vez em quando ela se esconde em seu quarto e enquanto a chuva cai lá fora, seu coração se parte novamente em dois, seus olhos a ordena novamente tomar medidas drásticas para as comportas de água que enche-os abrir-se.
Agora, apenas o tempo cicatriza e cria um certo " anticorpos " contra essa dor que bate em seu peito.
Termino por aqui com uma passagem do poema Horas de Saudade:
(Afonso Duarte, in "Episódio das Sombras")
Graça, Beleza, um verso sem medida, A Saudade desterrou-me a vida ... Sou um eco perdido noutro vale. |
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