14 de agosto de 2010


O tempo se esvai dilaceradamente, ela já com a alma renovada se mostrou desesperadamente disposta a colocar seus rios de lágrimas pra fora, conforme seus olhos ordenavam. Mas, ela já tentara se conformar e deixar a dor sair parar entrar de vez a saudades.
 De vez em quando ela se esconde em seu quarto e enquanto a chuva cai lá fora, seu coração se parte novamente em dois, seus olhos a ordena novamente tomar medidas drásticas para as comportas de água que enche-os abrir-se.
Agora, apenas o tempo cicatriza e cria um certo " anticorpos " contra essa dor que bate em seu peito. 
Termino por aqui com uma passagem do poema Horas de Saudade:
(Afonso Duarte, in "Episódio das Sombras")
Graça, Beleza, um verso sem medida,
A Saudade desterrou-me a vida ...
Sou um eco perdido noutro vale.

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